A porta que se abria para me refugiar está trancada. Os amigos estão presentes mas distantes. Outros seres perto, mas para lá de ausentes. Estou sozinha. Nem comigo mesma me encontro. O meu eu está perdido entre as angústias e os medos que se tornaram, possivelmente, crónicos. Sozinha e só. Completamente. Nunca fizeram tanto sentido aquelas frases que dizem que solidão é sentirmo-nos sós ainda que rodeados de pessoas.
Vou ocupar o silêncio e o vazio com a procura do que fui perdendo, lenta e dolorosamente... Quem sabe se me reencontro... sozinha.